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Um alemão que atua como voluntário em um museu em seu país. 50 crianças com idade entre 8 e 10 anos. Pessoas que se voluntariaram para a Celebração Dra. Zilda. Artistas visuais. Famílias. Estes são alguns dos grupos que visitaram o Museu da Vida desde a sua inauguração, na sexta-feira (12), e puderam conhecer as diversas fases da Pastoral da Criança e da vida de sua fundadora, Dra. Zilda.

As primeiras visitas

A primeira visita após a inauguração foi de um professor universitário alemão, Klaus Rother, e dois colegas de profissão brasileiros, Valmor Possetto e Nancy Malschitzky, minutos depois da inauguração oficial. Em visita pelo Brasil, o grupo estava passando pela Rua Jacarezinho, quando viram a logo do Museu e decidiram voltar e conhecer o lugar. "Achei fantástico! A proposta é inteligente e o Brasil precisava disso para entender o trabalho da Pastoral da Criança e as dificuldades que temos no país. Mas também pelo belo trabalho que Dra. Zilda desenvolveu, mostrar seu legado para o mundo", afirmou Nancy.

Klaus é voluntário em um museu que fala sobre farmácia e medicina na Alemanha. Ao entrar na exposição dos Mil Dias, ele ficou encantado e traçou contribuições que poderiam ser feitas ao museu de seu país. "O tema [Mil Dias] é muito interessante para as crianças, pais e também para os jovens que têm que ver como desenvolve a vida. Isso poderia ser um tema para nós como uma exposição adicional no nosso museu", afirmou. Ele contou que nunca havia visto um museu onde se explicava o desenvolvimento da vida, "isso é complementar ao que fazemos lá, que é um retrato histórico sobre a medicina".

Ouça um áudio da opinião do professor Klaus Rother sobre o Museu da Vida.

Voluntários

No sábado (13) aconteceu a segunda formação para voluntários da Celebração Dra. Zilda – Vida Plena para todas as Crianças. Cerca de 30 pessoas puderam tirar dúvidas sobre o evento e também conheceram as exposições do Museu da Vida, um dos espaços onde os voluntários poderão atuar durante o evento. "Foi possível perceber a emoção de muitas pessoas ao visitar o Museu. Muitas delas apontaram a vontade de atuar no espaço durante o evento", conta a responsável pela formação de voluntários, Bruna Corso.

Croquis Urbanos

Na manhã de domingo (14) o Coletivo Croquis Urbanos esteve na sede da Pastoral da Criança para registrar seu olhar sobre o espaço. O Coletivo é um grupo aberto de desenhistas iniciantes, amadores e profissionais que passeia por Curitiba em busca de temas para croquis (esboços ou rascunhos de desenhos). O objetivo é registrar a cidade, seus habitantes e aprender uns com os outros sobre as possibilidades do desenho de observação.

Neste sábado, participaram da ação também o grupo Fotógrafos de Rua que registrou em imagens as atividades do coletivo. As fotografias e os desenhos criados durante o encontro podem ser vistos na página do evento do Coletivo no Facebook.

Estudantes
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Na manhã de segunda-feira, foi a oportunidade da equipe do Museu receber o público com o qual a Pastoral da Criança atua: as crianças. Cerca de 50 estudantes da escola municipal Ana Hella, todos com idades entre oito e dez anos, puderam visitar as exposições e apontar o que mais gostaram no Museu. Daniel, de oito anos, apontou que o mais divertido foi ver as bonecas grávidas e saber todo o desenvolvimento da criança enquanto está na barriga da mãe. "Eles explicaram que o pai deixa uma sementinha na barriga da mãe, que ela cresce e aí como o neném nasce e que é preciso cuidar bem", contou.

Para a museóloga do espaço, Ariane Oliveira, a experiência com as crianças "foi incrível". Ela diz que a divisão em grupos menores foi essencial para desenvolver o trabalho com os pequenos sem cansá-los e deixá-los com vontade de voltar ao Museu. Ariane conta que os mediadores estavam ansiosos para receber grupos de crianças e a primeira experiência foi além do esperado. "Eles relataram que saíram todos radiantes, seguros e com vontade que venham mais crianças", conta.

Visitação

Durante o fim de semana, o Museu recebeu ainda a visita da Associação das Mulheres para Paz Mundial, famílias e outras pessoas interessadas na história da Pastoral da Criança e da Dra. Zilda. Quem quiser conhecer o Museu da Vida pode ir a Rua Jacarezinho, 1691. Ele está aberto a visitação todos os dias, de segunda a domingo, das 8h às 19h, exceto entre os dias 24 de dezembro a 4 de janeiro. A entrada é gratuita.